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2020: ano das pessoas!

Este artigo nasce após o encerramento do Premio Nacional de Qualidade de Vida, promovido pela ABQV, cuja cerimômia de premiação dos melhores programas de 2019 ocorreu no Hospital Santa Catarina e na FIESP, na capital paulista neste início de dezembro… Evento robusto, muito bem prestigiado por pessoas e empresas de todo o país, de diferentes tamanhos, com apresentações de seus cases, debates e muita interação. Aliás, essa troca de experiências e compartilhamento de ideias talvez seja o ponto alto de um evento como o PNQV. Me sinto honrado por compor a Comissão do PNQV pelo terceiro ano consecutivo…

Muito gratificante percebermos a evolução dos programas de qualidade de vida nas empresas, que já foram um pacotão para todos no passado, onde se oferecia uma coisa só e todos os interessados consumiam aquilo de uma mesma maneira; anos depois os programas se tornaram mais específicos e adequados ao perfil do público alvo, com atenção especial aos crônicos, foco também na prevenção e maior sensibilização quanto a importância de hábitos saudáveis.

Daqui pra frente emergem iniciativas que consolidarão programas centrados na parte primordial de todo esse processo que são de fato as pessoas. Os indivíduos com toda sua individualidade e peculiaridades. A Era dos benefícios flexíveis, oportunizadas pela Transformação Digital e app’s que possibilitam essa aplicação em escala, dando às pessoas o poder capacitado de fazer escolhas.

Aliás o tema escolhas e o desenvolvimento de capacidades para conseguir fazê-las é nosso objeto de dedicação nesse momento, pois percebemos nitidamente o quanto as pessoas precisam disso. Alvin Tofler está muito correto ao afirmar que os analfabetos do Séc. XXI não serão aquelas pessoas que por ventura não saiba ler nem escrever, mas sim aquelas pessoas que não souberem desaprender, reaprender e aprender de novo!!!

Este magnífico tema do “desaprender” é relativamente complexo, mas pode ser simplificado e ensinado às pessoas e sobre isso é que tenho falado em minhas palestras e workshops. Você consegue entender o que significa desaprender neste atual contexto? Você consegue desaprender alguma coisa? Já tento? Conseguiu? Quer saber mais sobre isso?! Conte comigo…

Estou a disposição e falaremos mais sobre o tema em outros artigos e postagens!

No artigo de hoje sigo compartilhando as reflexões que estão chegando à agenda dos CEO’s e que certamente passarão por modificações daqui pra frente:

– custo benefício da saúde

– saúde como um verdadeiro valor estratégico

– papel das lideranças nesse processo todo, em especial na questão de líderes como exemplos!

Cabe sim aos líderes influenciarem de forma positiva esses conceitos na empresa, bem como tentar aplicar isso em sua própria vida. Mas conseguimos imaginar os desafios envolvidos nesse contexto e abrimos espaço para algo que volta com força total, e que merece ser considerado pelas empresas: a criação de Comitês de Saúde em suas organizações, independente do tamanho que tenham – além de Comitês para os programas que desenvolvem em torno do bem estar e da qualidade de vida das pessoas.

Saúde é o segundo maior custo das empresas (está atrás apenas da folha de pagamento) e deve-se pensar em estimular prevenção, estimular o tema e a gestão desses custos, construindo de fato uma empresa saudável onde todos ganham…

Valorizar a diversidade que existe em cada empresa é outro ponto crucial para esse próximo momento da nossa história, sobretudo pelas exigências de inovação e criação de oportunidades que teremos. O Great Place to Work evidencia em seus 23 anos de pesquisas e que: quanto mais diversa for uma empresa, maiores serão seus resultados financeiros.

Neste mundo VUCA (volátil, incertezo, complexo e ambíguo), precisamos ajudar os líderes a se autoliderarem e gerenciarem melhor seus hábitos e sua vida, para então influenciarem com mais eficácia seus liderados, que também precisam passar pelo processo de desaprender algumas coisas e reaprender novas competências. Tudo isso levará a empresa e as pessoas à outros patamares morais, econômicos, de reputação e de resultados em termos amplos…

Focar nas questões comportamentais é o nosso negócio e essa tendência se materializa na exata medida em que as organizações (e o líderes que tomam decisões em nome de uma PJ) se conscientizam sobre a importância das PESSOAS!

Ah sim, não posso encerrar sem falar das evidências científicas e dos indicadores de resultados. Mas falarei disso citando um pensamento maravilhoso de Albert Einstein, deixando o convite para que você reflita sobre isso a partir daqui:

“Nem tudo o que pode ser contado conta. Nem tudo que conta, pode ser contado!”

Eu, Rony Tschoeke, cada vez mais acredito e incentivo pessoas à pensarem na seguinte direção:

Melhor que relatórios, são pessoas transformadas!!!

De que transformação estamos falando? Elas desejam isso?

Que tal mexermos um pouco nessa terra e prepararmos o terreno para novos florescimentos?!!?!?!?!

Até breve

rony_tschoeke

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