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7 + 26 = Infinitas possibilidades!

Será possível obtermos mais retorno com menos receita? Isso parece ser o sonho de consumo de todos os envolvidos com programas de promoção de saúde e qualidade de vida, tanto contratantes como fornecedores contratados. E também parece um pouco utópico, além de típico dos tempos atuais.

Mas hoje eu quero compartilhar algo que a Revista Exame trouxe em seu Anuário MELHORES & MAIORES (As 1.000 maiores empresas do Brasil, 2017), onde descreveu que o faturamento dos 200 maiores grupos brasileiros caiu em 2016 pela primeira vez em sete anos – porêm as estratégias para salvar a rentabilidade fizeram o lucro crescer quase quatro vezes!!!

Perceba que mesmo num cenário de recessão, de Operação Lava-Jato a todo vapor e de inúmeras transformações no ambiente empresarial brasileiro, onde mais de 1.000 empresas faliram e cerca de 4.000 companhias pediram recuperação judicial, outras 150 empresas foram vendidas e milhares encolheram para tentar sobreviver, há que se considerar que: quem ficou de pé concentrou esforços em aumentar a rentabilidade, mesmo tendo que em alguns casos abrir mãos de certas receitas…

Em 2016, o faturamento dos 200 maiores grupos brasileiros diminui 19% (a primeira queda em sete anos), mas o lucro somado dessas empresas quase quadruplicou! As empresas sem cartas na manga para enfrentar a crise tiveram que cortar a própria carne e reduzir seus custos para aumentar sua rentabilidade. Esses 200 maiores grupos demitiram quase 335.000 funcionários nos últimos dois anos, com programas de demissão voluntária e muito mais.

Segundo a Revista Exame, a maioria dos analistas espera que os resultados das empresas comecem a melhorar neste ano em diante, beneficiados especialmente pela queda de juros. Mas existe um certo consenso que o mostro real do desemprego se manterá em níveis ainda elevados (apesar de discreta queda já verificada) porque a recuperação econômica segue lenta… Previsões do mercado financeiro apontam um crescimento, mesmo que pífio, mas há um outro número de analistas que aventam a possibilidade de que tenhamos mais um ano em ritmo de recessão.

E os programas de promoção de saúde e qualidade nas empresas? E os prestadores desse tipo de serviço? E a saúde das pessoas? E o futuro?

Encerro propondo a seguinte reflexão:

Temos “apenas” 7 notas musicais e uma infinidade de músicas e canções maravilhosas, que se multiplicam na medida da criatividade e da inspiração dos seus criadores / compositores…

Temos “apenas” 26 letras em nosso alfabeto que, quando combinadas adequadamente, formam milhares de palavras, frases, parágrafos, textos, poesias, discursos, conversas, diálogos e nos permitem potencializar a comunicação entre as pessoas numa gama praticamente infinita de possibilidades…

7 + 26 = infinitas possibilidades também em nossa área de promoção de saúde e qualidade de vida. Os modelos tradicionalmente testados na prática e validados pelo mundo acadêmico parecem não dar mais conta de atender as demandas atuais, onde tudo mudou: necessidades, possibilidades, recursos, opções, concorrência, demanda, objetivos, negócios, estilos de vida, custos, expectativas de resultados e capacidade de entregar soluções…

Seria esse um momento de REAPRENDER?

Que tal abandonar as “velhas partituras e compor novas canções” na forma de inéditos programas atualizados à realidade das pessoas e das empresas???!!!

Será que conseguiremos encontrar alternativas e soluções para essas questões?

No final das contas tudo pode ser bem mais simples do que parece: basta descobrir o que o seu cliente precisa (ou seu futuro cliente caso você ainda esteja na fase de prospecção!) e resolver o problema!

Num momento do mundo em que vemos previsões nefastas sobre o futuro do trabalho e do emprego como conhecemos hoje, somado ao fato de que profissões tal qual como as conhecemos também correm riscos de sumirem devido ao avanço da tecnologia, esteja certo que as garantias simplesmente não existem mais… A estrada deixou de ser reta e plana e se tornou ingrime e sinuosa… Mas existe estrada a ser percorrida e isso é ótimo!

Você deve estar se perguntando agora: REAPRENDER para me REINVENTAR? Nem sim nem não, mas muito pelo contrário. Talvez o caminho seja verdadeiramente simplificar! Afinal de contas, aprender é um processo de interação e vivemos um momento ímpar onde a convivência entre as pessoas se torna cada vez mais poderosa e agregadora, sobretudo se estivermos dispostos a valorizar mais as perguntas do que as respostas.

#tamoJUNTO

Rony Tschoeke

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