Leis da alimentação

As quatro Leis da Alimentação propostas,  por Pedro Escudeiro desde 1937, ainda hoje constituem a base para uma alimentação saudável.  E elas são:

Lei da Quantidade: a alimentação deve fornecer o valor calórico necessário param atender as necessidades energéticas do indivíduo.

Lei da Qualidade: uma alimentação completa deve fornecer todos os nutrientes necessários ao organismo (carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais). Quanto mais colorida sua alimentação mais completa ela será.

Lei da Harmonia: os nutrientes devem estar presentes na alimentação em proporções adequadas entre si.

Lei da adequação: a alimentação deverá ser adequada aos diferentes ciclos de vida (infância, gestação, lactação…) e estado fisiológico (doenças, desnutrição…).

Seguindo esses fundamentos temos o “Guia Alimentar para a População Brasileira” proposto pelo Ministério da Saúde.  Ele propõe as seguintes diretrizes:

Os carboidratos que compreendem o grupo dos cereais, das raízes e tubérculos devem compor a maior parte da nossa alimentação, em especial, os carboidratos provenientes dos cereais integrais, das leguminosas, das frutas e verduras, sendo que menos de 10% dos carboidratos devem ser originários dos açúcares livres. Estes açúcares livres incluem: açúcar de mesa, refrigerantes, sucos artificiais, doces e guloseimas. Uma porção ao dia desses alimentos é suficiente para atingir as recomendações.

As gorduras devem corresponder de 15 a 30% do Valor Calórico Total (VET) da dieta. O que equivale a uma porção do grupo óleos e gorduras. As gorduras saturadas não devem ultrapassar 10% do total da energia diária. Sendo que a gordura trans deve satisfazer a 1% do VET ou cerca de 2g para uma dieta de 2000 kcal/dia. Preferindo-se o consumo de óleos vegetais, azeite e margarinas livres de ácidos graxos trans e fontes de gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, que são os óleos vegetais.

O consumo recomendado para as frutas e verduras é de 400 g/dia. O que corresponde a cerca de três a cinco porções de frutas e verduras, diariamente.

Para as leguminosas (feijão, soja, grão de bico, entre outras), o consumo aceito é de uma porção ao dia. As carnes, peixes e ovos são suficientes em uma porção ao dia para satisfazer as necessidades do indivíduo. Sendo que os leites e derivados deverão ser consumidos em três porções por dia.

No caso do sal recomenda-se ingerir cinco gramas ao dia, em medida caseira representa uma colher de chá rasa. O consumo superior a 6 (2,4g/Na) gramas de sal por dia sugere risco para hipertensão arterial. E por fim, o consumo recomendado de água é de no mínimo 6 a 8 copos por dia.

Entretanto, o que atualmente nos chama a atenção é a nova Pirâmide alimentar proposta pelos estudiosos e cientistas de Nutrição da Universidade de Harvard, nos Estados. Nela a base da Pirâmide Alimentar é a atividade física e a manutenção de um peso saudável, como se pode observar a seguir:

Chama-nos a atenção, também, o fato dos cereais refinados, sal, as carnes vermelhas e embutidos ocuparem o topo da pirâmide. Constituindo-se em mais uma modificação em relação às Pirâmides Alimentares anteriormente propostas. Com base nos conhecimentos passados e nas descobertas da ciência recente somos capacitados a promover uma alimentação cada vez mais equilibrada e ao mesmo tempo promover a saúde e prevenir diversas doenças. O conhecimento está à disposição agora é uma questão de atitude!!!

Siga uma alimentação saudável e pratique atividade física!!