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Viva de modo consciente!

É mais simples do que parece: basta aprender a Educar sua vontade!

Educar a vontade é um conjunto de experiências e reflexões que fazemos para entender o mundo de um modo diferente. Por isso merece destacar a importância de se entrar na realidade que se pretende vivenciar, mesmo que teoricamente, pois quanto mais uma pessoa entender sobre um determinado processo, mas fácil será torná-lo realidade e praticá-lo de modo consciente. E para se educar a vontade não é necessário rigidez nem punição severa, mas sim o desenvolvimento da consciência, que pode ser direcionada a partir de novas informações. Educar a vontade é educar a própria percepção, colocando a atenção na direção que se pretende seguir, fazendo com que as informações que podem servir de guia cheguem até o profissional que está sendo julgado (MAGALHÃES, 2008).

A conscientização é um conceito central das ideias de Paulo Freire sobre Educação, sendo esta entendida como prática da liberdade, chegando a uma aproximação crítica da realidade, já que leva consigo o esforço de humanizar e rejeita tudo que é desumanizante. O tema libertação passa a ser como um objetivo que deve ser alcançado.

Cabe destacar uma explicação de GADOTTI sobre Freire: “Toda a sua obra é voltada para uma teoria do conhecimento aplicada à educação, sustentada por uma concepção dialética em que educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa teoria, num processo de constante aperfeiçoamento .”( GADOTTI, 2004.p.253)

Um dos pontos basilares da doutrina de Paulo Freire é a percepção do educando como sujeito – pessoa – aquele que se elabora e constrói o ato educativo, caminhando junto com o docente no enfrentamento do mundo, a medida que se preordena para a cognição do real que o cerca. Vale dizer que propõe um novo homem, sendo aquele cuja consciência se situa perante o mundo e é militante transformador, e para tanto deve revelar um existir reflexivo crítico.

Dessa forma, considerando o homem sujeito de sua própria educação, em que toda ação educativa promoverá o próprio indivíduo e não será somente instrumento de ajuste deste à sociedade. Será graças à consciência crítica e suas características, que ele assumirá gradualmente esse papel de sujeito, escolhendo, decidindo e até mesmo, libertando-se. O Homem chegará então a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente concreto: quanto mais você refletir sobre a realidade, sobre sua própria situação concreta, mais ele se tornará consciente, comprometido a intervir na realidade para mudá-la para melhor.

A importância da Conscientização sobre Ética

A conscientização crítica apresentada por Paulo Freire nos inspira, pois é, neste sentido, um teste de realidade, tendo em vista que quanto mais conscientização houver, mais se percebe a realidade, mais se penetra na essência fenomênica do objeto, frente ao qual nos encontramos para analisá-lo. Por esta mesma razão, Freire indica que a conscientização não consiste em somente “estar frente à realidade” assumindo uma posição falsamente intelectual. Essa conscientização não pode existir fora da “práxis”, sem o ato ação-reflexão. Esta unidade dialética constitui, segundo Freire, uma característica marcante dos homens, que é o seu modo de ser ou de transformar o mundo a sua volta, como uma inserção crítica na própria história, de modo que os homens assumam um papel de sujeitos ativos, que fazem e refazem o mundo permanentemente. Exige, sobretudo, que os homens criem sua existência com um material que a vida lhes oferece.

Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno.

Cabe ressaltar que Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o professor deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. “Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”, escreveu. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. “Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo”, conforme disse José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

Experimente: coloque mais atenção em alguma coisa e aumente seu nível de consciência sobre aquilo. Verás o quanto se surpreenderás positivamente com os resultados.

Se cuide!

Rony Tschoeke

Empresário, Wellness Coach e PALESTRANTE

www.promovesaude.com.br

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